Segunda –
Êx 26.36: “Farás também
para a porta da tenda uma coberta de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho
fino torcido, de obra de bordador”
O lugar Santo era o último “obstáculo” que o sacerdote enfrentava
para entrar na presença de Deus. Desde a porta de entrada do Tabernáculo até ao
lugar Santo, o sacerdote, percorria um “caminho”, realizava tarefas e oferecia
sacrifícios afim de que, neste momento, Deus tendo se agradado dele, pudesse
estar com os ouvidos inclinados à sua voz. Era o lugar, a ocasião e a condição
adequada para que se fizesse uma oração que seria ouvida.
A oração,
a verdadeira oração, é um ato de adoração. A oração consiste em prostrar a alma
diante de Deus; a oração é o invocar o grandioso, sublime e santo nome de Deus;
a oração é o reconhecimento da bondade, do poder, da imutabilidade e da graça
de Deus; é, também, o reconhecimento da soberania divina, confessada quando
nossa vontade se submete à dEle. É de elevada significação notarmos, a esse
respeito, que Cristo não chamou o templo de Jerusalém de Casa de Sacrifício, e,
sim, de Casa de Oração.
A oração
redunda na glória de Deus, pois, ao orarmos, reconhecemos que dependemos dEle.
Ao dirigirmos humildemente as nossas súplicas a Deus, nos entregamos ao seu
poder e à sua misericórdia. Ao buscarmos bênçãos da parte de Deus, reconhecemos
e admitimos que Ele é o autor e a fonte de toda boa dádiva e todo dom perfeito.
Que a oração glorifica a Deus também se vê no fato que ela promove o exercício
da fé. E nada, da nossa parte, honra e agrada tanto a Deus como a confiança que
Lhe votam os nossos corações.
Quando
entendemos o desígnio da oração, ficamos impressionados ao percebermos que a
oração é muito mais que um simples instrumento, através do qual, obtemos
suprimentos para as nossas necessidades. A oração é um plano de Deus para fazer
com que alcancemos o entendimento da necessidade de nos humilhar, precisamos
reconhecer a sublime majestade de Deus, precisamos estar conscientes da nossa
insignificância e indignidade e, que Deus não aceitará diante de Si o arrogante
e soberbo.
Aqueles
que amam o Senhor não conseguem ficar muito tempo longe dEle, porque, falar com
Deus é um ato deleitoso, além de demonstrar todo nosso amor ao nosso Eterno
Deus.
O lugar santo
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