segunda-feira, 24 de junho de 2019


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Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 30 de Junho 2019.
TEXTO ÁUREO
“Porque nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e exaltado acima dos céus.” (Hb 7.26)
Verdade Prática
Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote perfeito, porque, sendo Ele a Oferta e o Ofertante, garantiu-nos, no Calvário, uma salvação eficaz e eterna.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Cl 2.17: A sombra das coisas futuras
Terça – 1 Tm 2.5: Jesus, o mediador entre Deus e os homens
Quarta – Hb 8.6: Cristo, o mediador de uma aliança superior
Quinta – Hb 7.26: Jesus Cristo, o sacerdote perfeito
Sexta – Ap 21.1-3: O Santuário Celestial
Sábado – Hb 9.12: Jesus nos proveu uma eterna redenção
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 9.11-15; Apocalipse 21.1-4
Hebreus 9.11-15:
11 - Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
12 - nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
13 - Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
14 - quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
15 - E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

Apocalipse 21.1-4:
1 - E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 - E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 - E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

HINOS SUGERIDOS: 106, 219, 365 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote Perfeito.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Assim como Israel teve a experiência da Nuvem de Glória, nós podemos ter uma experiência com a glória do Altíssimo por intermédio do seu bendito Espírito. É possível viver uma vida cheia do Espírito Santo de Deus. É possível ter experiências gloriosas com o nosso Deus. Foi o que vimos na lição passada. Tudo isso foi possível porque o Sacerdote Celestial está conosco. Nele, somos o sacerdócio real, o Corpo de Cristo chamado para servir. No Sacerdócio Celestial de Cristo é que está fundamentado o sacerdócio universal dos crentes. Esse é o assunto desta lição.

PONTO CENTRAL
Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote Perfeito.

INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo escreveu que as festas, a dieta e os dias sagrados são “sombras das coisas futuras” (Cl 2.17). O autor aos Hebreus reafirma que a lei era “a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas” (Hb 10.1). De tudo o que estudamos até a presente lição, podemos dizer que o Tabernáculo de Israel é um tipo do “Tabernáculo Celestial”. E, nesta lição, veremos que Jesus é o Sumo Sacerdote desse Tabernáculo Celestial, em que a sua Igreja é o sacerdócio real.

I - O SACERDÓCIO CELESTIAL TEM UM ÚNICO SUMO SACERDOTE
Expor que o Sacerdócio Celestial tem um único Sumo Sacerdote;

1. Cristo: o Sumo Sacerdote do Novo Testamento.
O ministério do Novo Testamento mostra que, na Igreja, não há e não pode haver uma classe sacerdotal exclusiva, como ocorre no catolicismo romano. Ora, a palavra “sacerdote” não se aplica a nenhum indivíduo, senão ao próprio Cristo, que se constituiu Sumo Sacerdote do povo redimido. Na Nova Aliança, Cristo é o único mediador entre nós e o Pai Celeste.

2. O sacerdócio coletivo dos cristãos.
Por outro lado, segundo o ensino do Novo Testamento, todo crente, sem distinção, faz parte do “sacerdócio real” (1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.10). Por meio de Jesus Cristo, podemos oferecer sacrifícios espirituais (1 Tm 2.5; 1 Pe 2.5). Acerca disso, o apóstolo Pedro escreveu que os crentes representam um corpo sacerdotal em Jesus Cristo (1 Pe 2.9).

Em Apocalipse, o apóstolo João retoma esse mesmo princípio: “Aquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, poder e glória para todo o sempre. Amém” (Ap 1.5,6). O resgate dessa maravilhosa doutrina remonta à Reforma Protestante e ao Movimento Pentecostal.

3. Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote no céu.
Atente, querido irmão, para o seguinte versículo: “Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Hb 8.1,2).

Este texto revela que Nosso Senhor, o Sumo Sacerdote perfeito, está à destra do Pai, nos céus, e que, de maneira singular e verdadeira, ministra no Tabernáculo Celestial. Isso aconteceu porque a sua obra foi completa e perfeita. Por isso, Ele é o nosso mediador, advogado e intercessor. Ele proveu para nós um concerto melhor (Hb 8.6).

SÍNTESE DO TÓPICO I
Jesus é o Sumo Sacerdote do Novo Testamento, e os cristãos são seus sacerdotes.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Chegamos ao final de mais um trimestre. Antes de iniciar a aula, separe um tempo para fazer uma revisão panorâmica do trimestre. É importante que você faça um pequeno resumo das 12 lições. Lembre-se de que esse o período de revisão, junto ao conteúdo novo, garante o processo de ensino-aprendizagem. Enfatizamos aqui ser necessário a cada lição que o aluno tenha a noção do todo do trimestre. Mostre a ele que as lições estão ordenadas logicamente. Assim, você pode iniciar a última lição trimestral.

II - O SACERDÓCIO UNIVERSAL DA IGREJA
Explicitar o Sacerdócio Universal da Igreja;

1. Uma doutrina bíblica fundamentada na pedra que é Cristo.
Ao longo da Escritura, encontramos várias porções a respeito da “pedra” que é Cristo (Is 28.16; Sl 118.22; Is 8.14). No Novo Testamento, por exemplo, vemos tanto o apóstolo Paulo quanto Pedro citarem Isaías 28.16. Ambos afirmam, mediante o Espírito Santo, que Cristo é a “pedra”. Em Efésios 2.20 está ratificado que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina. Assim, podemos afirmar que o sacerdócio universal dos crentes, em primeiro lugar, está fundamentado na pedra que é Cristo Jesus, nosso Sumo Sacerdote.

2. Distinguindo “a pedra”, que é Cristo, de “pedras vivas” que são os crentes.
Se Cristo é a principal pedra de esquina, os crentes são as pedras vivas constituídas no grande edifício (1 Pe 2.4). Todos os membros da Igreja de Cristo são pedras vivas edificadas sobre a Pedra Angular - Jesus, o Cordeiro de Deus.

Essa metáfora bíblica ilustra a doutrina fundamental do sacerdócio universal dos crentes. Deus nos vê como sacerdotes, ministrando em sua presença. Somos ministros de um templo espiritual. E cada “pedra viva” constitui esse edifício.

Por isso, você é chamado para ser um sacerdote nestes dias difíceis. Essa escolha foi feita no Calvário, mediante o sacrifício apresentado pelo Sumo Sacerdote Perfeito. Portanto, os requisitos para a escolha desse ofício não estão baseados na etnia ou em qualquer outra distinção humana; mas na graça de Deus, por meio da fé em Cristo Jesus (Ef 2.8). Como sacerdotes de Cristo, temos acesso ao trono da graça.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O Sacerdócio Universal da Igreja é uma doutrina bíblica fundamental.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Na adoração pentecostal, mormente através da manifestação de todos os dons do Espírito, transcendemos a rotinização que tão facilmente ocorre em nossa vida. Nossas tendências à racionalização devem ser contrabalançadas por encontros genuínos com Deus que nos deixam ministrar no Espírito. Nessa arena da ‘transcendência vivida na prática', conhecemos o Bom Pastor, e alcançamos intimidade com Ele, pois sua própria natureza é da interação com a sua criação, e leva-nos em direção aos seus propósitos no ministério da reconciliação.

A comunidade pentecostal, na adoração, está, na realidade, envolvendo-se num ministério a Deus, por reconhecer a sua soberania sobre o Universo. Através do batismo no Espírito Santo e do envolvimento contínuo no falar noutras línguas, os pentecostais participam de uma atividade de adoração que edifica os alicerces de um ministério cristo-cêntrico” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.599).


III - O MAIOR E MAIS PERFEITO TABERNÁCULO
Afirmar o Maior e mais Perfeito Tabernáculo.

1. O santuário terrestre.
No santuário terrestre, o Tabernáculo, as atividades litúrgicas eram executadas em três lugares: o Pátio (Átrio), o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. O Pátio era descoberto, mas o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo achavam-se cobertos. A mobília que compunha o Lugar Santo era constituída do Castiçal de Ouro, da Mesa dos Pães da Proposição e do Altar de Incenso. Toda essa imagem tem uma relação especial com o ministério sacerdotal de Jesus Cristo no Santuário Celestial (Jo 6.35; 17.1-26; Hb 7.25).

2. O santuário celestial.
Esse santuário pode ser identificado com o Tabernáculo que não foi feito por mãos humanas (Hb 9.11). É o lugar onde Deus habitará com os homens para sempre (Ap 21.3). Cristo Jesus garantiu-nos essa bênção quando, na consumação de seu sacrifício, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo. Assim, o caminho para o Tabernáculo Celestial foi aberto; nosso acesso já está garantido.

3. O sacrifício perfeito de Cristo.
A Palavra de Deus mostra que o sacrifício de Jesus Cristo foi suficiente e eterno (Hb 9.24). Não era preciso passar repetidamente pelo Calvário para garantir-nos a redenção eterna. Bastou um único sacrifício!

Diferentemente do sacrifício antigo, que era parcial, o de Cristo foi definitivo e perfeito. A Bíblia declara que Nosso Senhor, “na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9.26). Que mensagem maravilhosa! Que palavra consoladora!

SÍNTESE DO TÓPICO III
O santuário terrestre apontava para o celestial em que o sacrifício de Cristo é perfeito.

SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“O Fundamento
Se desejamos progredir na vida com Deus, temos de ter um fundamento genuíno. Não há outro fundamento, exceto o fundamento da fé. Todos os nossos movimentos e todas as coisas que nos chegam - que tenham alguma importância -, acontecerão porque estamos sobre uma rocha. Se você está na Rocha, nenhum poder pode movê-lo. A necessidade hoje é que nossa fé esteja firmada na Rocha.

Sua fé tem de ter algo em que se firmar.

Se você construir sobre qualquer outro fundamento que não seja sobre a Palavra de Deus - em imaginações, em sentimentalismos, em alguma alegria especial ou qualquer outro tipo de emoção -, não significará nada para você sem o fundamento da Palavra de Deus” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.96).

CONCLUSÃO

Uma vez que o Tabernáculo mosaico passou, temos agora um santuário maior, um sacrifício suficiente e uma salvação definitiva. Na Aliança Antiga, as pessoas comuns não tinham acesso direto ao Santo dos Santos; na Nova Aliança, qualquer pessoa, independente de etnia ou classe, mediante Cristo Jesus, pode entrar na presença de Deus pelo novo e vivo caminho (Hb 10.20).


segunda-feira, 17 de junho de 2019


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Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 23 de Junho 2019.
TEXTO ÁUREO
“Sê exaltado, ó Deus, sobre os céus; seja a tua glória sobre toda a terra.” (Sl 57.5)
Verdade Prática
Adoremos e louvemos a Deus, pois a sua glória enche os Céus e a Terra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 29.43-45: A glória do Senhor santifica
Terça – Lv 16.2: O poder da glória de Deus
Quarta – 2 Cr 5.13: A manifestação da glória do Senhor
Quinta – 2 Cr 7.2: Quando a presença do Senhor encheu o Templo
Sexta – Is 6.3,4: A glória do Senhor manifesta-se pela adoração
Sábado – Ag 2.7-9: Deus manifesta-se a Israel
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 40.34-38; Números 9.15,16

Êxodo 40:
34 - Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo,
35 - de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.
36 - Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas.
37 - Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até ao dia em que ela se levantava;
38      - porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Números 9:
15 - E, no dia de levantar o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do Testemunho; e, à tarde, estava sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo até à manhã.
16 - Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo.

HINOS SUGERIDOS: 404, 457, 514 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Revelar como a nuvem de glória estava sobre o povo de Deus.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição passada vimos o Senhor Jesus como o Sumo Sacerdote Perfeito. Por intermédio dEle tivemos acesso à presença de Deus. Nesta lição, estudaremos a respeito da experiência de Israel com a glória de Deus. Nesse sentido, veremos que havia uma Nuvem de Glória sobre a nação que, como uma espécie de selo de propriedade, dava ao povo judeu a marca de pertença do Senhor. Hoje, temos o Espírito Santo, que uma vez foi derramado “sobre toda a carne” em Atos dos Apóstolos, sendo assim, o selo que confirma-nos como propriedade exclusiva de Deus. Assim, vivamos e desfrutemos da glória do Pai Celestial.

PONTO CENTRAL
Devemos louvar e adorar a Deus, pois a sua glória enche a Terra e os Céus.

INTRODUÇÃO

Êxodo 40 e Números 9 registram o cuidado de Deus com Israel. Na caminhada no deserto rumo à terra prometida, uma nuvem permanecia sobre o Tabernáculo. A imagem dessa nuvem marcou a história de Israel, pois ela cobria a “Tenda da Congregação”, enchia o Templo, enfim, um símbolo vivo de que Deus estava entre o seu povo. Anelemos por essa maravilhosa presença!

I - A COLUNA DE NUVEM: A GLÓRIA DIVINA SOBRE ISRAEL (Êx 40.34)
Apresentar a Coluna de Nuvem;

1. Quando “a nuvem cobriu a tenda da congregação”.
A nuvem aparecia durante o dia sobre o Tabernáculo. Era a shekinah de Deus sobre o Santuário. Embora o termo não se encontre no texto original do Antigo Testamento,shekinah é uma palavra adotada pela tradição judaica. Os sábios judeus evitavam a palavra kaboth (ou kabod), que significa “glória”, por causa de sua sacralidade (cf. 1 Sm 4.21). Assim, shekinah, segundo o sentido aramaico, descreve a manifestação visível da glória de Deus.

2. A glória de sua Presença.
A ideia que o povo de Israel tinha de Deus era a  de que Ele morava no Santuário. Assim, a nuvem sobre o Tabernáculo revelava que o Altíssimo encontrava-se de modo especial no Santuário. Outrora, a mesma nuvem acompanhava Israel desde Sucote (Êx 13.20-22); agora, ela se encontrava sobre o Tabernáculo. Essa nuvem é o sinal grandioso da presença do Todo-Poderoso. O Deus de Israel era o centro do culto e da adoração do seu povo. E do seu coração? Ele é Senhor?

3. “Glória” no hebraico e no aramaico.
A palavra “glória” é uma das mais ricas e diversas no contexto linguístico do Antigo Testamento. São encontrados pelo menos oito termos para designá-la, tanto no aramaico quanto no hebraico (Sl 113.3; Dn 2.37; 1 Cr 29.11). Quando se refere a Deus, a palavra “glória” designa o esplendor e a majestade do Todo-Poderoso entre o seu povo.

A grande lição a ser apreendia, aqui, é que a aprovação divina quanto ao nosso ministério é necessária e imprescindível. No estudo da nuvem de glória, percebemos claramente que Deus deseja operar no meio do seu povo. Ele ainda confirma e promove a sua Obra!

SÍNTESE DO TÓPICO I
A Nuvem de Glória cobria toda a Tenda da Congregação, pois era o símbolo da presença divina.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há muitas pessoas que fazem confusão com o termo shekinah. Umas usam-no sem a noção de o porquê o termo ganhou essa popularidade; outras têm uma visão radical de que o termo não deveria ser usado porque “ele não existe na Bíblia”. O tópico presente dá uma explicação satisfatória para uma visão equilibrada.

Por isso, deixe claro à classe que há termos na cultura judaica que, por causa de sua sacralidade, ou perda dos fonemas hebraicos, foram reformulados. Por exemplo, o nome verdadeiro de Deus é expresso por Adonai, pelo termo aportuguesado Jeová e outros. No Novo Testamento, a expressão Santíssima Trindade também não aparece, mas ela retrata com perfeição o que os textos apostólicos ensinam sobre essa maravilhosa doutrina. Portanto, não há nada que proíba o termo shekinah.

II - A SHEKINAH QUE ESTEVE PRESENTE NAS PEREGRINAÇÕES DE ISRAEL
Explicar a Shekinah que esteve presente nas peregrinações de Israel;

1. A glória permanente de Deus.
Havia uma promessa de Deus para a descendência de Abraão: tomar posse da terra de Canaã. Para cumprir esse objetivo, a presença de Deus permaneceu com Israel desde a saída do Egito até à entrada na terra prometida (Êx 13.20-22). Ele cumpriu sua promessa e guiou Israel pelo meio do Mar Vermelho, derrotando Faraó e seus cavaleiros. Ali, a nuvem do Senhor trouxe trevas e embaraços aos perseguidores egípcios.

A nuvem conduzia Israel nas suas peregrinações, conforme o apóstolo Paulo menciona em uma de suas cartas: “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar” (1 Co 10.1,2).

2. A nuvem de Deus nos montes e desertos.
Moisés subiu ao Monte Sinai e entrou no meio da nuvem e, ali, ficou por 40 dias e 40 noites (Êx 24.15-18). Deus falaria com ele da nuvem, de onde o legislador de Israel receberia as tábuas dos Dez Mandamentos e a revelação quanto à construção do Tabernáculo (Êx 24.15-18 cf. caps 25 - 27; 34.1-9).

Enquanto o povo marchava para avançar pelo deserto, a nuvem se movia. Em cada jornada, em cada peregrinação, o Senhor era com o seu povo. Não se desespere, pois o Espírito Santo conduz a sua Igreja! Ele habita em você!

3. A nuvem se manifestou sobre o propiciatório.
A Palavra de Deus revela que o propiciatório, que ficava sobre a arca da aliança, era o maior símbolo de sua presença. Ali, Deus se manifestava por meio da nuvem de sua glória (Lv 16.1,2; Nm 7.89). À luz da Santa Palavra, não podemos nos conformar com a frieza espiritual e com a indiferença com a Palavra de Deus. Ora, diferentemente daquela época, hoje podemos entrar no Lugar Santíssimo com plena liberdade no Espírito Santo, pois Este foi derramado de maneira abundante sobre o povo de Deus (At 2.1-13). Não se conforme com a frieza e a indiferença espiritual!

SÍNTESE DO TÓPICO II
A Shekinah era uma glória permanente, revelada sobre o propiciatório da Arca da Aliança.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A aproximação de Israel ao Senhor, o grande Rei, era claramente multissensorial. O povo via a glória no fogo e na nuvem, ouvia Deus no trovão e no terremoto, e cheirava algo da doçura divina na fragrância dos perfumes. O Deus fora da percepção sensorial se revelava metaforicamente de modo que os seres humanos sensíveis pudessem entender.

Êxodo 31 resume a aproximação ao Santo. Há uma lista de todo o aparato físico necessário para essa aproximação - o Tabernáculo com as mobílias e equipamentos (VV.7-11), a escolha divina de trabalhadores, qualificados por terem sido selecionados pelo Senhor e capacitados com o próprio Espírito de Deus (vv.1-6)” (ZECK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.67).

III - ALGUMAS LIÇÕES PARA HOJE
Destacar algumas lições para hoje.

1. A nuvem sobre o Tabernáculo não era comum.
Deus usa coisas visíveis para ensinar verdades espirituais. Aquela nuvem era especial, pois não obedecia às leis da natureza criadas por Ele próprio. Tinha características de uma nuvem comum, mas não era algo comum. Ele usou a imagem de elementos físicos para manifestar a sua glória. Não perca a sensibilidade espiritual. Perceba como Deus pode e quer falar, agora, com você. Ele usa coisas comuns para manifestar a sua glória!

2. A nuvem permaneceu sobre o Tabernáculo.
O Altíssimo estava presente de forma especial no Tabernáculo. Veja o que o texto diz: “a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Êx 40.34). Aquele que é onipresente não precisa de espaço físico, porque Ele preenche todo o Universo. Não há limites geográficos para Deus. Entretanto, para se relacionar conosco Ele se manifestou num Tabernáculo, revela-se na Igreja local e mostra-se em nossa casa e, por intermédio do seu Santo Espírito, habita em nós.

3. A nuvem não é estática.
Deus não é inerte, estático; Ele é o Ser que gera vida em abundância (Jo 10.10). Ele se move sobre a Terra, cuida do Universo e interessa-se por sua vida, querido irmão. Ele é um Deus pessoal. Não perca a glória de Deus nem a intimidade com a sua presença. Ande com Deus. Obedeça-lhe a vontade.

SÍNTESE DO TÓPICO III
A Nuvem de Glória não era comum nem estática.

SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“Em Êxtase Divino

Sabemos que alguns olham com desdém as manifestações de poder e que outros consideram com suspeita as visões e revelações. Mas como pode alguém que realmente crê na Bíblia duvidar da autenticidade daquilo que traz plenamente as marcas do Ser divino e é o cumprimento das profecias e promessas de sua Palavra? “Fiquei, pois, eu só e vi esta grande visão, e não ficou força em mim; [...] e emudeci. E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei” (Dn 10.8,15,16).

Referindo-se à vinda do Consolador, Cristo diz àquele que o ama: ‘Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele' (Jo 14.21).

Em Jope, o Pedro batizado com o Espírito Santo entrou em êxtase divino, no qual teve a visão e ouviu a voz que eliminou o seu exclusivismo judaico e o enviou a Cesareia (At 10.9-20).
Em 2 Coríntios 12.1, Paulo declara: ‘Passarei às visões e revelações do Senhor'. Também aprendemos que nos últimos dias, quando o Espírito começar a ser derramado sobre toda carne, eles ‘profetizarão' e ‘terão visões' (At 2.17).

Se você rejeita a realidade vigente nestes dias, o que fará com os fatos registrados nas Escrituras? Jogará fora a Bíblia por não crer nessas poderosas e maravilhosas obras do Espírito realizadas na atualidade?” (SEYMOUR. Devocional: O Avivamento da Rua Azusa. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.152-53).

CONCLUSÃO
A glória de Deus transcende a qualquer coisa que o ser humano venha a produzir. A glória do Senhor esteve com Israel, no Antigo Testamento, com a Igreja Primitiva, em Atos, e também está em nossa vida. Experimente a presença de Deus. Jesus ainda salva, batiza com o Espírito Santo, cura os enfermos e opera sinais e maravilhas!