Lições Bíblicas do 2° trimestre de
2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 7 de Abril de 2019.
TEXTO ÁUREO
“E me farão um santuário, e habitarei
no meio deles.” (Êx 25.8).
Verdade Prática
O Tabernáculo de Moisés foi o protótipo
da Igreja de Cristo, na qual hoje Deus habita e manifesta sua glória.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 36.1-3:
Executando com sabedoria o projeto de Deus
Terça – Hb 9.1-9: Os sacrifícios do
Tabernáculo tipificam o sacrifício perfeito de Cristo
Quarta – Êx 29.43-46:
O Tabernáculo era o símbolo da presença de Deus entre o povo
Quinta – 1 Rs 6.11-13:
No Templo de Salomão, Deus confirmou sua presença entre o povo
Sexta – Hb 3.1-6: Deus, o
edificador de sua Casa
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Êxodo 25.1-9
1 - Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel que me
tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente,
dele tomareis a minha oferta alçada.
3 - E esta é a oferta alçada que
tomareis deles: ouro, e prata, e cobre,
4 - e pano azul, e púrpura, e carmesim,
e linho fino, e pelos de cabras,
5 - e peles de carneiros tintas de
vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim,
6 - e azeite para a luz, e especiarias
para o óleo da unção, e especiarias
para o incenso,
7 - e pedras sardônicas, e pedras de
engaste para o éfode e para o peitoral.
8 - E me farão um santuário, e
habitarei no meio deles.
9 - Conforme tudo o que eu te mostrar
para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o
fareis.
HINOS SUGERIDOS: 159,
182, 271 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Enfatizar a relação do Tabernáculo com
a Igreja de Cristo.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Iniciaremos um novo trimestre.
Estudaremos a respeito de “O Tabernáculo: Símbolos da Obra Redentora de
Cristo”.
Todo início de trimestre cabe uma
reflexão. Talvez seja a oportunidade de você fazer uma avaliação com o objetivo
de traçar o perfil dos alunos. Essa avaliação pode ser feita por meio de uma
observação informal acerca do comportamento deles nas aulas e da consulta ao
diário de classe.
A partir do resultado dessa avaliação
você pode planejar suas atividades ao longo do trimestre: É preciso visitá-los?
É preciso auxiliá-los em alguma habilidade básica (ler, escrever, falar ou
ouvir)? Estas são ações que podem ser executadas para garantir o melhor
desempenho dos alunos na Escola Dominical. Não esqueça que o objetivo dessa
maravilhosa agência de ensino cristão é desenvolver o caráter de Cristo na vida
dos crentes.
Antes de iniciar a presente lição,
apresente o comentarista deste trimestre: o pastor Elienai Cabral. Ele é 1°
Secretário da Mesa Diretora da CGADB, Teólogo, Conferencista, membro da Casa de
Letras Emílio Conde e autor de diversas obras publicadas pela CPAD.
INTRODUÇÃO
Deus sempre desejou se relacionar com o
seu povo. Ao longo das Escrituras Sagradas, o Pai Celestial buscou se revelar
ao ser humano para relacionar-se com ele. Deus é um ser pessoal.
Nesta primeira lição, veremos que o
Tabernáculo foi construído para que Deus habitasse nele e se encontrasse com o
seu povo. Assim, compreenderemos que essa construção requereu a participação
humana por meio de ofertas voluntárias, que esse projeto veio da mente de Deus
e que há uma relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja de Cristo.
INTRODUÇÃO
Deus sempre desejou se relacionar com o
seu povo. Ao longo das Escrituras Sagradas, o Pai Celestial buscou se revelar
ao ser humano para relacionar-se com ele. Deus é um ser pessoal.
Nesta primeira lição, veremos que o
Tabernáculo foi construído para que Deus habitasse nele e se encontrasse com o
seu povo. Assim, compreenderemos que essa construção requereu a participação
humana por meio de ofertas voluntárias, que esse projeto veio da mente de Deus
e que há uma relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja de Cristo.
PONTO CENTRAL:
O Tabernáculo foi um projeto de Deus
assim como a Igreja o é.
I - A PARCERIA DE
DEUS COM SEU POVO PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO (Êx 25.1-7)
- Apresentar a parceria de
Deus com o povo de Israel para construção do Tabernáculo;
1. Por que construir um Tabernáculo no
deserto?
O pioneiro pentecostal, Gunnar Vingren,
que redigiu uma monografia para sua graduação teológica, na qual foi escrita à
mão, e apresentada no Seminário Teológico Sueco, em Chicago, USA, em 1909,
iniciou seu texto monográfico assim: “Por ordem divina, o Tabernáculo
propriamente dito, a mosaica tenda do Testemunho, constituiria uma morada
sagrada, erguida segundo um modelo celestial”.
Desde que os israelitas saíram do Egito
e caminharam até as cercanias do Monte Sinai, onde Deus falou com Moisés e
revelou-lhe suas Leis, o Altíssimo quis habitar entre o seu povo. Para isso,
Ele concedeu a Moisés a planta de uma “Tenda”, a fim de construí-la para reunir
o povo de Israel diante dEle e, assim, receber sua Palavra. Essa tenda,
denominada “Tabernáculo”, era de caráter provisório, pois podia ser armada e
desarmada durante a caminhada israelita pelo deserto. Entretanto, conforme
escreveu Gunar Vingren, a razão principal de sua existência era a de servir
como uma morada sagrada, o lugar de encontro entre Deus e seu povo.
2. A materialização da obra de Deus (Êx
25.1,2).
O projeto de Deus teve origem no céu, e
se materializou na Terra por meio de seus filhos. A construção do Tabernáculo
se efetivou mediante a participação do povo de Deus através de ofertas alçadas
e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, púrpura e carmezim. A obra
de Deus requer parceria humana!
No tempo da graça, o princípio da
manutenção da igreja local é o mesmo. O dízimo e as ofertas alçadas são para o
sustento das necessidades que envolvem uma igreja: projeto de construções de
templo, de sustento de obreiros, de evangelização, de ações sociais, de
educação cristã. Em vez de cultivarmos uma postura contrária, deveríamos
voluntariamente ofertar à Obra de Deus como fruto de gratidão e reconhecimento
de suas bênçãos em nossas vidas (2 Co 9.7).
3. Três verdades bíblicas que o
ofertante deve saber (Êx 25.2):
(1) A oferta foi um plano de Deus para
o sustento de sua obra.
No Antigo Testamento há uma promessa de
bênçãos materiais para os que reconhecessem essa verdade. Aqui, não há o
estímulo para se negociar oferta e bênçãos, mas a afirmação de que é a vontade
do Senhor que contribuamos generosa e voluntariamente para a sua obra,
reconhecendo que Ele domina até as nossas finanças. Isso deve ser voluntário,
jamais por coação.
(2) O ato de ofertar é voluntário.
O versículo 2 mostra que o Senhor
aceitaria a oferta “de todo homem cujo coração se mover voluntariamente” (cf.
Êx 35.29). Deus conhece cada um dos seus servos e servas, por isso, reconhece
quem faz essa obra de maneira generosa ou egoísta. Jamais nosso Senhor
aceitaria ofertas por coação, mas Ele deseja ver, em nós, uma atitude
voluntária e amorosa: “Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas
posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente” (2 Co 8.3).
Portanto, na Igreja de Cristo, não pode haver mercantilismo da fé! Você não
pode se deixar coagir para trocar ou negociar o que é espiritual, a fim de
receber bênçãos materiais. O que a Palavra de Deus diz é que você precisa amar
ao Senhor de todo o coração e, constrangido por esse amor, doar
voluntariamente. Essa perspectiva humilde gera bênçãos da parte de Deus.
(3) Fidelidade ao Senhor trará
abundância.
A Bíblia nos ensina que quem é fiel no
pouco será muito recompensado (Mt 25.21). Moisés foi um líder que compreendeu
bem essa verdade e a viveu, pois o povo trouxe tanta oferta em ouro, prata,
cobre, pedras preciosas e madeiras, que encheram os depósitos, e “disseram a
Moisés: o povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o
Senhor ordenou” (Êx 36.5). Seja fiel ao Senhor!
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus estabeleceu uma parceria com o seu
povo para construir o Tabernáculo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao introduzir a lição desta semana,
revele o propósito do trimestre. Responda a seguinte pergunta: “Por que estudaremos
o Tabernáculo?”. A resposta a essa pergunta permitirá que você faça um panorama
geral do trimestre. Em seguida, indague aos alunos o que eles esperam acerca
desse estudo. Aqui, a ideia é perceber o entusiasmo dos alunos quanto ao tema.
Em seguida, exponha o primeiro tópico
com clareza e objetividade. Como o nosso tempo não é extenso, você pode
períodos para a exposição do conteúdo e outros períodos para perguntas. Por
exemplo: Você pode expor o conteúdo do primeiro tópico e, depois, abrir para uma
ou duas perguntas da classe.
Sugerimos que na exposição do
primeiro tópico você enfatize a citação do comentarista a respeito da
monografia de Gunar Vingren, a fim de que fique claro o percurso do anúncio do
projeto de Deus e da materialização dele no deserto.
II - O TABERNÁCULO
FOI UM PROJETO DE DEUS (Êx 25.8,9)
- Mostrar que o
Tabernáculo foi um projeto de Deus;
Após estudarmos a primeira seção de
versículos (vv.1-7) que mostra a conclamação do Senhor ao seu povo para a
construção do Tabernáculo por meio das ofertas alçadas, agora nos deteremos nos
versículos 8 e 9, pois estes revelam como Deus elaborou esse projeto.
1. Deus arquitetou o Tabernáculo (Êx
25.8).
“E me farão um santuário, e habitarei
no meio deles.” Assim inicia o versículo oito. O Tabernáculo seria um santuário
em pleno deserto, onde Deus habitaria entre o seu povo. Desde o início, é
perceptível o caráter provisório do projeto divino, pois o povo de Israel não
faria uma peregrinação perpétua no deserto. Deus elaborou a engenharia e arquitetou
toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos materiais que
deveriam ser utilizados.
Por meio do legislador de Israel, o
Senhor conduziu seu povo desde a saída do Egito até o Monte Sinai. Nesse monte,
Ele revelou-se a Moisés e aos setenta anciãos do povo, bem como a Arão, Nadabe
e Abiú, que viram a glória de Deus (Êx 24.9-11). Ali, a glória do Senhor estava
presente e uma nuvem cobria o monte: “o aspecto da glória do Senhor era como um
fogo consumidor no cume do monte” (Êx 24.15-17). Por quarenta dias e quarenta
noites Moisés entrou no meio da nuvem e subiu até o cume do monte para ouvir a
Deus (Êx 24.18). Ali, o Altíssimo deu a Moisés as diretrizes para construir o
lugar onde Ele habitaria.
2. O Tabernáculo foi um projeto de Deus.
Embora Moisés haja sido formado
academicamente no Egito, nenhum item do Tabernáculo era fruto de sua mente
engenhosa e disciplinada. Recebendo instruções diretas de Deus, Moisés
persuadiu ao povo hebreu a construir o Tabernáculo, pois este era um projeto
celestial. O Pai desejava habitar entre os homens e derrubar a parede de
separação erguida pelo pecado no Éden. Ele queria fundir o Céu com a Terra.
Esse projeto glorioso só alcançaria o objetivo máximo na encarnação e
crucificação de Jesus Cristo, seu amado Filho “na plenitude dos tempos” (Gl
4.4; Ef 1.5-10).
3. O plano térreo do Tabernáculo
(25.9).
O plano térreo do Tabernáculo continha
um espaço físico de 100 por 50 côvados aproximadamente, 50 por 25 metros, uma
vez que um “côvado” equivale de 45 a 50 centímetros, pois a medida do côvado
naqueles tempos era “a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio de um
homem”.
a) O Pátio.
Esse espaço do Tabernáculo era chamado
“Átrio” (ou Pátio) e era fechado por uma cerca feita de cortinas de “linho fino
torcido” e presas por ganchos e pinos em pilares de madeira de acácia (Êx
27.18).
b) O Altar dos holocaustos.
No espaço externo dentro do Átrio,
desde a Porta de entrada, havia o “altar de bronze” (ou cobre), onde eram
feitas as ofertas queimadas e, principalmente, onde era feito o sacrifício
pelos pecados do povo (Êx 27.1-8; 38.1-6).
c) A Pia de bronze (ou cobre).
Havia, também, “uma bacia de bronze (ou
cobre)” para que os sacerdotes lavassem as mãos e os pés antes de entrarem no
interior do Tabernáculo (Êx 30.18-21; 38.8).
d) A Tenda do Testemunho.
O Tabernáculo, propriamente dito, era a
parte interna e ficava dentro do Pátio, composto por duas partes: o Lugar Santo
e o Lugar Santíssimo (ou Santo dos Santos).
e) O Lugar Santo.
No Lugar Santo havia três elementos: o
Candeeiro (Candelabro, ou Castiçal) de Ouro com suas sete lâmpadas; a mesa
feita de madeira de acácia e coberta de ouro, era chamada “Mesa dos pães da
proposição”. Por fim, ainda no “Lugar Santo”, de frente para a entrada de
cortinas bordadas que dava para o “Lugar Santíssimo”, estava o “Altar de
Incenso” revestido de ouro, no qual se faziam intercessões pelo povo de Deus
(Êx 30.1-6; 37.25-28).
f) O Lugar Santíssimo (Santo dos
Santos). Por último, e de fato, em primeiro lugar, estava “O lugar
Santíssimo”, onde se encontrava a única mobília, chamada de “Arca do
Concerto”(Nm 10.33) ou “Arca do Testemunho” (Êx 25.22), ou também “Arca da
Aliança”, na qual se guardavam as “Tábuas da Lei” (Êx 31.18).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Deus arquitetou o Tabernáculo, dando o
plano térreo da estrutura a Moisés.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Reserve para o dia da aula um gráfico
sobre o Tabernáculo que reproduzimos na página seguinte. Antes de iniciar o
subtópico três, “O plano térreo do Tabernáculo”, faça a seguinte pergunta:
“Para você, como era o Tabernáculo?”. Ouça as respostas dos alunos, anote
algumas na lousa. Em seguida, apresente o gráfico do Tabernáculo à medida que
você expõe o conteúdo do subtópico.
O objetivo dessa atividade é dar um
panorama geral acerca da estrutura do santuário, pois a veremos detalhadamente
ao longo da lição. Por isso, essa imagem panorâmica ajudará os alunos a
compreender as partes específicas da “Tenda da Congregação”. O Método que
usaremos neste trimestre é simples: partiremos do todo para o específico.
III - A RELAÇÃO
TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA
- Pontuar a relação tipológica
entre o Tabernáculo e a Igreja.
1. A importância dos aspectos
tipológicos do Tabernáculo.
O apóstolo Paulo deu importância a essa
relação tipológica quando escreveu: “tudo que dantes foi escrito para nosso
ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras,
tenhamos esperança” (Rm 15.4). O Tabernáculo de Moisés, no deserto, deixou
profundas lições para a Igreja. Nessa tipologia, descobrimos uma relação com a
Igreja e com o Senhor Jesus. Nas lições seguintes, veremos a importância
simbólica do Tabernáculo em seus adereços, utensílios e cultos, seus ministros
e ajudantes, sua ordem e o significado de cada item na relação
espiritual-tipológica com a Igreja de Cristo.
2. A Igreja de Cristo é o Tabernáculo
de Deus na Terra.
O Tabernáculo e o Templo de Salomão
simbolizam a Igreja de Cristo edificada para “morada de Deus em Espírito” (Ef
2.22). Alguns textos do Novo Testamento fazem da tipologia o modo de comparação
entre o Tabernáculo e a Igreja. Paulo tipificou a Igreja como edifício de Deus
para falar de crescimento coerente e organizado da comunidade cristã (1 Co
3.9). Neste edifício, os crentes em Cristo são identificados como “pedras
vivas”, as quais são edificadas umas sobre as outras.
Portanto, a Igreja é o edifício
espiritual construído para morada de Deus como o Tabernáculo no Antigo
Testamento. Ela também é tratada como “Templo de Deus” (1 Co 3.16). A figura do
templo, aqui, tem dupla referência, pois refere-se à Igreja e, também, ao lugar
da presença de Deus. A Igreja é tipificada como a Casa de Deus, de caráter
familiar, porque a palavra “casa”, nesse contexto, refere-se à família que mora
na casa (1 Tm 3.15). O tabernáculo de Moisés era material, e Deus habitava
nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual onde o Altíssimo habita e se
manifesta gloriosamente (Ef 2.22).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O Tabernáculo era uma imagem da Igreja
de Cristo no mundo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A obra de Gunar Vingren acerca do
Tabernáculo está dividida em três capítulos:
(1) Introdução,
(2) O Tabernáculo e
(3) Comparações e contraposições ao
Tabernáculo. No terceiro capítulo, ele faz uma comparação do Tabernáculo, pelo
qual o chama de “tenda do testemunho”, com a Igreja de Cristo.
Veja:
“Assim como a tenda do testemunho,
com todos os seus utensílios, foi ordenada por Deus, a igreja cristã recebeu de
Deus suas normas e seus mandamentos. A tenda no Antigo Testamento era o lugar
onde Deus se revelava, enquanto as igrejas cristãs são, hoje, o lugar da
presença de Deus, o lugar onde se faz a sua vontade. O primeiro era constituído
de riquezas e material precioso, o segundo é constituído também de material
precioso, isto é, de almas humanas redimidas do pecado por meio da graça de
Cristo Jesus. Desta forma, à tenda do Antigo Testamento se contrapõe a igreja
cristã do Novo Testamento. A bacia com água ficava em frente da tenda e, na
água, Arão e seus filhos limpavam seus pés e suas mãos antes de adentrarem o
santuário para que não morressem. Já o batismo é a maneira pela qual o cristão
ingressa na Igreja de Deus. Aquele que crê e recebe o batismo será salvo. Após
o batismo, seremos sepultados com Deus, e assim como Cristo ressuscitou dos
mortos, passaremos a caminhar em uma nova vida” (VINGREN, Gunnar. O Tabernáculo
e Suas Lições: Monografia de graduação em Teologia do fundador das Assembleias
de Deus no Brasil, defendida em 1909 no Seminário Teológico Sueco de Chicago
(EUA). Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.76 -77).
CONCLUSÃO
Esta lição teve por objetivo levar ao
aluno à compreensão da tipologia do Tabernáculo em relação à Igreja. O
Tabernáculo seria mais do que um protótipo ou modelo futuro da Igreja, no qual
Deus revelaria a sua glória. Esse Tabernáculo aparece como “um bem futuro” (Cl
2.17), que aponta para a Pessoa de Jesus Cristo, que veio a esse mundo mostrar,
na prática, o desejo de Deus em habitar com os homens. Ele fez isso na
encarnação de seu Filho, o tabernáculo divino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário