Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data
da Aula: 19 de Maio 2019.
TEXTO ÁUREO
“Porque um tabernáculo estava
preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da
proposição; ao que se chama o Santuário.” (Hb 9.2)
Verdade Prática
Através de sua morte expiatória, Jesus
nos garantiu o livre acesso ao Santíssimo Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 25.31-40: O
Castiçal iluminava o ambiente
Terça - Jo 1.4-9: Jesus
ilumina o homem
Quarta - Jo 8.12: A
luz que dá vida
Quinta - Êx 29.1-9:
Cerimônias da consagração
Sexta - Êx 37.25-28: O
Altar de Incenso
Sábado - Hb 5.7; 1 Ts
5.17; Jo 17.1-9: Obra de sacrifício e oração
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Êxodo 25.23,30,31; 26.31-37; 30.1,6-8
25.23,30,31:
23 - Também farás uma mesa de madeira
de cetim; o seu comprimento será de dois côvados, e a sua largura, de um
côvado, e a sua altura, de um côvado e meio,
30 - E sobre a mesa porás o pão da
proposição perante a minha face continuamente. 31 - Também farás um castiçal de
ouro puro; de ouro batido se fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as
suas copas, as suas maçãs e as suas flores serão do mesmo.
26.31-37:
31 - Depois, farás um véu de pano azul,
e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de obra prima se
fará.
32 - E o porás sobre quatro colunas de
madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus colchetes
serão de ouro.
33 - Pendurarás o véu debaixo dos
colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará
separação entre o santuário e o lugar santíssimo.
34 - E porás a coberta do propiciatório
sobre a arca do Testemunho no lugar santíssimo,
35 - e a mesa porás fora do véu, e o
castiçal, defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; e a mesa porás
à banda do norte.
36 - Farás também para a porta da tenda
uma coberta de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra
de bordador,
37 - e farás para esta coberta cinco
colunas de madeira de cetim, e as cobrirás de ouro; seus colchetes serão de
ouro, e far-lhe-ás de fundição cinco bases de cobre.
30.1,6,7,8
1 - E farás um altar para queimar o incenso;
de madeira de cetim o farás.
6 - E o porás diante do véu que está
diante da arca do Testemunho, diante do propiciatório que está sobre o
Testemunho, onde me ajuntarei contigo.
7 - E Arão sobre ele queimará o incenso
das especiarias; cada manhã, quando põe em ordem as lâmpadas, o queimará.
8 - E, acendendo Arão as lâmpadas à
tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas
gerações.
HINOS SUGERIDOS: 90,
97, 252 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que devemos prestar um
verdadeiro serviço e adoração a Deus.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Na lição passada vimos que as cores
das cortinas do Tabernáculo apontavam para a obra completa de salvação. Nesta
lição, veremos a importância do serviço e da adoração a Deus refletida no Lugar
Santo, um lugar de reverência e sacrifícios ao Altíssimo. Não podemos perder o
senso de serviço e adoração divina. Uma vida piedosa é o que Deus requer de
seus servos. Para isso, não precisamos de intermediários para entrar na
presença de Deus. Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, nos abriu essa porta.
PONTO CENTRAL
Sejamos zelosos em
nossa vida de serviço e adoração a Deus.
INTRODUÇÃO
Local de serviço e de comunhão com
Deus, as peças do Tabernáculo denotavam a sacralidade do lugar; os dois véus
realçavam a santidade que o local requeria. O Lugar Santo tem muito a nos
dizer. Por isso, estudaremos a sua simbologia, pois esta tem muito a
ensinar-nos nestes dias difíceis e trabalhosos. Há consolação neste estudo.
I - LUGAR SANTO: UM
LOCAL DE SERVIÇO E COMUNHÃO COM DEUS
Conceituar o Lugar Santo;
1. Que lugar é esse?
O texto de Êxodo 26.33 mostra a
distinção dos dois compartimentos do Tabernáculo. O primeiro é chamado de
“Santuário” ou Lugar Santo, e o segundo “Santo dos Santos” ou Lugar Santíssimo.
O primeiro aparece como local de serviço, no qual somente os sacerdotes podiam
entrar para oficiar diante de Deus (Hb 9.6). Os israelitas limitavam-se a
trazer suas ofertas ao altar dos holocaustos. O povo tinha acesso ao Pátio
(Átrio), mas não ao Lugar Santo.
2. Um lugar de serviço e adoração.
No Tabernáculo, havia uma porta e dois
véus. Esses três elementos impediam a entrada de pecadores na presença de Deus.
O caminho para Deus começava com o derramamento do sangue inocente dos animais,
a fim de restaurar a vida do pecador. Era um lugar de serviço, porque ali eram
ministrados sacrifícios ao Senhor. Mas também era um local de adoração e
profunda reverência.
Nos dias atuais, devemos ter o mesmo
espírito quando exercemos um ministério na igreja local ou apresentamos o nosso
culto ao Pai Celestial (Rm 12.1,2). Quando nos reunimos, ministramos uns aos
outros, mas, sobretudo, todos estão reunidos para adorar ao Criador.
3. O propósito do Lugar Santo.
Tinha-se como principal função ser o
local onde os sacerdotes ministravam sacrifícios pelas diversas espécies de
pecados cometidos pelo povo israelita. A cada violação individual, familiar ou
nacional, o sacerdote entrava no Lugar Santo e apresentava a Deus um
sacrifício. Ali, estava explícita a santidade de Deus, pois esse lugar era o
local adequado para restaurar a vida do pecador diante de Deus. Entretanto, a
apresentação dos sacrifícios não era perfeita nem suficiente, como registra a
Epístola aos Hebreus (Hb 9.11-14).
Hoje, sabemos que foi Cristo quem
apresentou um sacrifício perfeito e suficiente no “Lugar Santo”, por meio de
seu próprio sangue, garantindo-nos, em seu nome, a remissão de todos os nossos
pecados. Por isso, quem está em Cristo tem o privilégio de entrar na presença
de Deus (Ef 2.18,19; Hb 10.19-22).
SÍNTESE DO TÓPICO I
O Lugar Santo era um
local de serviço e de adoração.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Porque o ministério à Igreja reflete
uma figura bíblica que representa a Igreja como um organismo, podemos ver como
a dimensão relacional da vida na Igreja é dinâmica, e não estática. Certamente
exercemos algum efeito uns sobre os outros. O ministério à Igreja corrige a
tendência da sociedade ocidental de enfatizar o indivíduo mais do que a
comunidade. O ministério da Igreja inclui equipar um grupo de pessoas que vivem
em mútua comunhão, capacitando-as a crescer até formarem uma entidade amorosa,
equilibrada e madura. Paulo diz claramente em Efésios 4.11-16 que a equipagem
dos santos para o serviço compassivo em nome de Cristo deve acontecer numa
comunidade. O crescimento espiritual e o contexto em que ele ocorre de modo
mais eficaz não surgem por mera coincidência. O amadurecer do crente não poderá
acontecer fora da comunidade da fé. O discipulado não possui nenhum outro
contexto que não seja a igreja de Jesus Cristo, porque não se pode seguir fielmente
a Jesus à parte de uma participação cada vez mais madura com outros crentes na
vida e no ministério de Cristo” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.601-02).
II - AS TRÊS PEÇAS QUE
COMPUNHAM O INTERIOR DO LUGAR SANTO
Elencar as três peças
que compunham o interior do Lugar Santo;
1. Os mobiliários do lugar.
O Lugar Santo era o espaço de
preparação dos sacerdotes para a entrada na segunda divisão do Tabernáculo, o
Lugar Santíssimo. No Lugar Santo, havia três peças que compunham um ambiente
perfeito de oração, intercessão, adoração e louvor: o castiçal de ouro
(candeeiro ou candelabro), a mesa para os pães da proposição e o altar de ouro
para os incensos (este ficava no centro do Lugar Santo e de frente para o véu
que dava para o Lugar Santíssimo).
2. O castiçal de ouro (Êx 25.3137).
O castiçal era feito de uma só peça de
ouro, e sustentado por uma coluna central, de onde saiam três braços de cada
lado, formando assim, sete lâmpadas. Essas lâmpadas eram, interiormente,
alimentadas por dutos, nos quais havia uma mecha embebida no azeite, fornecendo
dessa forma, um combustível que, uma vez aceso, fazia o Castiçal iluminar todo
o ambiente. Ou seja, as sete lâmpadas produziam uma só luz.
Nos Evangelhos, o Senhor Jesus é
apresentado como “a luz do mundo” (Jo 8.12). Ele, por sua vez, disse aos
discípulos: “vós sois a luz do mundo” (Mt 5.16). Da mesma forma que o castiçal
de ouro iluminava o ambiente escuro, Jesus é a luz que ilumina o mundo em
trevas. A Igreja também tem essa mesma função na Terra até a volta do Senhor
(Fp 2.15,16). Ela possui o verdadeiro azeite como a marca da unção do Espírito
Santo (Jo 14.26). Assim, somos chamados por Cristo a iluminar o mundo, pregando
o Evangelho com poder, autoridade e ousadia (At 1.8).
3. A Mesa com os Pães da Proposição (Êx
25.30).
A mesa era feita com madeira de acácia
e recoberta de ouro. Nela, eram colocados os doze pães da proposição (Lv
24.5-9; Êx 35.13). Os pães eram feitos sem fermento (Lv 24.5). Deviam estes ser
comidos pelos sacerdotes, a fim de que os ministrantes estivessem nutridos para
exercer o ofício na presença de Deus.
O Senhor Jesus é o “pão da vida”. E
todos os obreiros devem alimentar-se de Cristo. Só assim poderão ministrar com
graça e autoridade diante da Igreja de Deus. Nesse sentido, todo crente é um
sacerdote. Logo, devemos nutrir-nos do “pão da vida” (Jo 6.35,58). Somos o
sacerdócio real feito por Deus (1 Pe 2.9)!
4. O Altar de Incenso (Êx 30.1-10).
O altar de incenso era também
identificado como “o altar de ouro” ou “altar do cheiro suave”, em virtude do
perfume, feito à base de plantas aromáticas, que queimadas sobre ele, exalavam
um agradável perfume (Lv 16.12). Esse altar também ficava diante do véu que
dava acesso ao “Lugar Santíssimo”.
A Palavra de Deus correlaciona o
incenso como uma figura da oração (Sl 141.2; Lc 1.10; Ap 5.8; 8.3).
Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo,
intercede por nós. Ele cumpriu sua tarefa de intercessor supremo quando,
através de sua morte, fez-se nosso único Mediador entre Deus e o homem (Hb
4.14,15; 1 Tm 2.5).
SÍNTESE DO TÓPICO II
As três peças que
compunham o interior do Lugar Santo eram o Castiçal de Ouro, a Mesa com os Pães
da Proposição e o Altar de Incenso.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A Oferta do Cristão
Nós nos aproximamos hoje do Senhor
não com uma pomba, ou um cordeiro, ou uma cabra, ou um novilho. Nós chegamos
com o nosso tudo, oferecendo-o ao Senhor. Não barganhando com Ele para obter a
bênção.
Muita raramente sei de pessoas que perderam
a bênção de Deus quando se achegaram abertamente e disseram: ‘Eu desejo
receber; eu quero dar tudo de mim'. Este é o segredo de todo o afeto entre
pessoa e pessoa, entre os sexos. As pessoas nem sempre estão procurando alguém
que as ame; estão procurando alguém que elas possam amar.
Quando duas almas estão buscando
aquela a quem possam amar, há união, e o mundo constata gradualmente que há
verdadeiros casamentos. Há uma união de espírito tão indissolúvel, que nada na
terra ou no céu o divide.
Cristo está buscando a alma que
receberá o seu amor, e o cristão, o verdadeiro, está buscando Cristo, que
receberá o amor dele. Ambos estão praticando a inalterável lei de Deus: ‘Dai, e
ser-vos-á dado” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.161-62).
lll - O VÉU QUE
DEMARCA O LUGAR SANTO E O LUGAR SANTÍSSlMO
Explicar o véu que
demarca o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
1. O primeiro véu (Êx 26.36).
Depois de passar pelo Altar dos
Holocaustos e pelo Lavatório no Pátio, havia no Tabernáculo um véu que dava
acesso ao Lugar Santo. Esse véu ficava na entrada do “Lugar Santo”. Ele era
feito com linho torcido bordado. E só depois de passar pelo Altar dos Holocaustos
e pela Bacia do lavatório, o sacerdote poderia entrar no Lugar Santo. Logo,
esse primeiro véu tinha o objetivo de demarcar o espaço entre o Pátio o Lugar
Santo. Aqui, começava a ficar claro os espaços permeados de sacralidade no
Tabernáculo. O primeiro véu deixava patente o propósito sacro do lugar.
2. O segundo véu (Êx 26.32,33).
Esse é o véu que ficava entre o Lugar
Santo e o Lugar Santíssimo (ou Santo dos santos). No Santuário, somente o sumo
sacerdote podia entrar, representando todo o povo de Israel. No Lugar
Santíssimo encontramos apenas a Arca da Aliança. O segundo véu tinha objetivo
de demarcar o espaço entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Aqui, a
sacralidade inspirava uma consciência de intimidade com o Altíssimo. O segundo
véu deixava claro que a partir daquele espaço havia um propósito santo e
remidor no lugar sagrado.
Os dois véus são uma imagem para nós.
Antigamente, havia uma gradação e divisão do propósito sacro no Tabernáculo.
Mas em Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, por intermédio de seu próprio sangue, o
acesso à presença santa de Deus está aberto (Hb 9.6,7). Assim, a Igreja de
Cristo tem a liberdade de exercer seu sacerdócio na presença de Deus (1 Jo
1.3,7).
SÍNTESE DO Tópico lll
O primeiro véu separava o Pátio do
Lugar Santo; e o segundo fazia separação entre o Lugar Santo e o Lugar
Santíssimo.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao final da exposição do tópico é
importante que você faça uma revisão de toda a lição. Essa revisão pode ser
feita por meio de algumas ênfases em cada tópico ou por meio das perguntas do
questionário. Revisar é fundamental para garantir o processo de
ensino-aprendizagem do aluno.
CONCLUSÃO
Acheguemo-nos, com ousadia e confiança,
diante de Deus. Através do sangue de Jesus, fomos salvos, justificados, adotados
como filhos de Deus e santificados. As cortinas que nos separavam do Pai
Celeste foram removidas pelo Cordeiro através de sua morte no Calvário.
Portanto, não deixe de usufruir desse glorioso privilégio.
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